Cospe que é ruim
senão vai azedar
no pescoço é o fim
da corda a baloiçar
Ainda estou a fugir
do não saber a razão
lançado em atingir
o regresso de então
Olho para trás
onde a parede permanece
daquilo que se faz
odiado não se esquece
Arrasto a sofridão
escrevo por linhas tortas
na hesitante solidão
das malditas respostas
Das brisas da conquista
acabei queimado
o eterno solista
nunca reembolsado
Outrora amado
sempre na ambiguidade
de sorriso fechado
vivendo na clandestinidade
O uivo do coiote
saindo do fundo da alma
pulmões a trote
da revolta que não acalma
Autor: The Ugly